Clipping Diário 18.08.2017

Publicado por: Fernando Castelo Branco - DRT 1226-PI

 
 

TJ-PI nomeia 13 novos juízes e garante pelo menos um magistrado por comarca

O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), desembargador Erivan Lopes, empossou, na tarde desta quinta-feira (17), os 13 novos juízes substitutos do Poder Judiciário. Eles foram aprovados no último concurso público para preenchimento de vaga nos cargos de juiz. 

Erivan Lopes deu boas vindas aos novos juízes e ressaltou que a adição é um grande marco e preencherá todas as comarcas do Piauí. “Com este quadro que nós compomos hoje de juízes, nós não teremos nenhuma unidade judiciária do Piauí que não tenha um juíz respondendo por ela”, disse o desembargador, afirmando que a posse marca o fim do que chamou de “comarcas de faz de conta”.

Participaram da solenidade o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Corregedor Nacional, Otávio Noronha, proferindo a Aula Magna, e mais seis Conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A juíza empossada Tallita Sampaio, 26 anos, fez o juramento de posse representando os novos magistrados. “Não será fácil essa chegada, nem tampouco a caminhada. Mas estou feliz de representar a alegria dos meus colegas juízes que iniciarão essa nova etapa”, declarou Tallita, que vem do Ceará.

Patrícia Cruz Cavalcante, 28 anos, também foi empossada na cerimônia. Ela trabalhava como advogada. “Essa cerimônia marca o início de uma nova jornada. É uma honra assumir esse compromisso e fazer parte do quadro do Judiciário piauiense”, disse a nova juíza, que é natural do Piauí.

A nova magistrada Uismeire Ferreira Coelho, 41 anos, é de Goiás, ressaltou que a conquista é a concretização de um sonho. “Esse momento de ingresso na magistratura do Piauí é um investimento de muitos anos de estudo e a realização de um grande sonho. Espero exercer um bom trabalho juntamente com os outros colegas juízes”, afirmou.

O juiz empossado Robledo Peres, 36 anos, é natural do Espírito Santo e antes trabalhava como oficial de Justiça. “Sempre sonhei em ser juiz. Esse momento para mim é uma das minhas maiores conquistas. Depois de quase sete anos de estudo, consegui alcançar esse objetivo”.

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18.08.2017

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Reeducandos ganham nova vida após passar por projeto de ressocialização do TJ-PI

O programa é desenvolvido pela Central de Inquéritos de Teresina.

O projeto Ressocializar Para Não Prender’, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), já cumpre sua missão e recoloca para o convívio social, pessoas que foram presas, mas que decidiram entrar no caminho da ressocialização.

mportante ferramenta contra o ciclo vicioso (droga-crime-prisão-liberdade-droga…), o programa é desenvolvido pela Central de Inquéritos de Teresina, através do juiz Luís de Moura, em parceria com instituições parceiras, como a Fazenda da Paz e Casa do Oleiro, que atuam no processo de ressocialização.

“Nós quebramos um ciclo que havia. O indivíduo era preso, voltava para a rua e novamente era preso. Com a equipe multidisciplinar do programa, os presos são avaliados e se eles concordarem e se for o caso de enquadramento ao programa, eles são encaminhados para uma das comunidades terapêuticas para tratamento. E nós temos conseguido um índice de 92% de sucesso na reinserção social”, destaca o Presidente do TJ-PI, Desembargador Erivan Lopes.

Colhendo Frutos 

Como resultado de todo o trabalho, alguns ressocializandos já estão saindo do tratamento e voltando a viver em sociedade, com suas famílias e até mesmo se inserindo no mercado de trabalho.

E foi para celebrar esta mudança de vida dos ressocializandos que a Casa do Oleiro realizou um importante evento, com a presença do Presidente do TJ-PI, Desembargador Erivan Lopes, do juiz da Central de Inquéritos Luís de Moura e demais autoridades representando os órgãos parceiros.

O Pastor Gouveia, diretor da Casa do Oleiro, explicou a importância do momento celebrado na instituição e como tem sido importante a parceria com o Tribunal.

“O que tivemos foi uma cerimônia de Graduação (encerramento do processo terapêutico) de 26 pessoas, 18 homens e 8 mulheres. Pela primeira vez na história do Piauí oito mulheres são graduadas dentro de um processo como este. Destaco ainda a importância das parcerias que temos, em especial a firmada com o Tribunal de Justiça do Piauí, porque por meio dela podemos acolher um grupo de pessoas que outrora ficava à margem, fora dessa possibilidade. As pessoas que chegam aqui por meio da Audiência de Custódia nos alegra muito o coração porque ganham uma nova chance no momento em que já estavam partindo além do vício e entrando para a criminalidade.

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Poder resgatar essas pessoas do vício e da criminalidade é um privilégio. De modo que esta parceria no deixa muito felizes. Parabéns ao Tribunal e às pessoas que pensaram esta iniciativa, em evidência Dr. Erivan e Dr Luís de Moura, enfim, ao TJ-PI e toda sua equipe”, afirma o Diretor.

Estrutura

A Casa do Oleiro pode acolher até 220 pessoas, sendo 40 mulheres e 180 homens. Também comporta 30 adolescentes, sendo a primeira unidade de acolhimento a adolescentes exclusiva para esta função no estado. O acolhimento é feito por um regime especial temporário de seis meses, em que as pessoas moram na residência durante seis meses de forma gratuita.

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