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Coordenadoria da Mulher do TJ-PI promove campanha “Mais vale prevenir do que remediar” para debater Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Publicado por: Valéria Carvalho

 
 

A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Piauí promoveu mais uma edição da campanha “Mais vale prevenir do que remediar” às servidoras do TJ-PI, distribuindo cartilhas com as informações da campanha, além de discursar sobre o objetivo dessa ação.
“O objetivo da campanha Mais vale prevenir do que remediar, desta vez realizada junto às servidoras da Corregedoria Geral da Justiça, é ter mais mulheres preparadas para o enfrentamento à violência contra a mulher. Quanto mais informações se tem, mais entendemos que essas mulheres possam estar fortalecidas e caso se tornem vítimas, possam enfrentar melhor essa situação, declara a assistente social da Coordenadoria da Mulher, Leina Mônica.

No discurso que foi realizado nas dependências da Corregedoria do TJ-PI, onde homens e mulheres participaram, foi explanado que a violência doméstica e familiar contra a mulher não ocorre somente dentro do domícilio, mas pode ser praticada em qualquer lugar, seja no ambiente de trabalho, ou na rua.

A assistente social da Coordenadoria da Mulher também explicou que existem diversas formas de violência além da física, como a violência moral, psicológica e a violência patrimonial, que vem acontecendo cada vez com mais frequência – quando o agressor quebra os móveis de casa, por exemplo, ou subtrai as coisas da vítima. E acrescentou:

“A Lei Maria da Penha ampara a mulher. Não importa se o agressor é homem, importa que a vítima seja mulher. Então o agressor pode ser uma irmã, uma mulher com quem ela tenha um relacionamento afetivo, a avó, a mãe, do mesmo jeito pode ser uma neta, uma filha. O que importa para a Lei Maria da Penha é se a mulher está sendo violentada pelo simples fato de ser mulher”.
Foram debatidos ainda os motivos que levam a mulher vítima da violência a continuar com o agressor, que tem como fatores principais: o medo da vítima em ser agredida ou assassinada, dependência financeira em relação ao agressor, dependência afetiva ou mesmo por desconhecer que está sendo violentada ou não querer admitir que encontra-se nessa situação de violência.

O que pode ser feito ao presenciar ou conhecer alguém que vive um ciclo de violência familiar, é prestar apoio à vítima além de “não fazer julgamentos antes de conhecer o caso: é muito cômodo dizer que a mulher está nessa situação por que ela quer”, reitera Mônica.

Ademais, ao prestar queixa de uma situação de violência doméstica com alguma mulher, não é necessária a identificação do delator, sendo requeridos somente o nome da vítima, o seu endereço e que tipo de violência ela está sofrendo. Então a partir disso, é encaminhada uma equipe técnica de psicólogos e assistentes sociais que vão fazer uma visita à mulher, conversar com ela e tentar que esta aceite o atendimento dos profissionais e faça a denúncia.

Por isso é imprescindível o apoio dos amigos e familiares nessa situação e a denúncia, quando os sinais de violência forem identificados ainda no começo :”Melhor do que ficar como expectador, é sentir e ter certeza de que fizemos alguma coisa”, complementa Leina Mônica.

A Coordenadoria da Mulher está situada no Fórum Cível e Criminal de Teresina-PI, Desembargador Joaquim de Sousa Neto, e integrada por um núcleo de psicólogos, assistentes sociais e apoio administrativo, tem como principal objetivo, o aprimoramento do Judiciário na área do combate e prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher.

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FONTE: Ascom TJ-PI

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