Projeto “Leis Sistêmicas a Serviço da (Re)conciliação” promove última Constelação Familiar de 2019

Publicado por: Victor Bruno

 
 

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), realizou, na manhã desta segunda-feira (9), a última prática de Constelação Familiar do ano de 2019. A atividade faz parte do projeto Leis Sistêmicas a Serviço da (Re)Conciliação e foi conduzida pela palestrante e facilitadora Adriana Queiroz e aconteceu no auditório do Pleno do TJ-PI. A prática contou também com a presença da juíza Lucicleide Belo, coordenadora do Nupemec.

Em sua fala de abertura, a magistrada lembrou este primeiro ano de Constelações. “Em todo aniversário, em toda data comemorativa, ocorre uma troca de energias. Nós trocamos as energias velhas, do ano anterior, e renovamos por outras”, disse a juíza Lucicleide Belo. A magistrada também lembrou que a Constelação teve um crescimento exponencial neste último ano, apesar de um começo tímido.

As práticas de constelação buscam tratar conflitos de naturezas diversas, sejam eles relacionados aos sistemas familiar, conjugal e/ou ao ambiente de trabalho, por meio de dinâmicas terapêuticas em grupo com os participantes. As dinâmicas consistem em instruir os participantes a relacionarem-se uns com os outros de forma espontânea, representando papéis correspondentes aos membros daquele sistema. Por meio dessa representação, a facilitadora procura identificar determinadas condutas de cada indivíduo e o que pode ser a causa raiz do conflito existente para buscar soluções comuns aos envolvidos.

Constelação
Considerada uma terapia familiar, a Constelação Familiar foi desenvolvida pelo pedagogo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger (1925−2019) na década de 1970 e foi introduzida no Brasil em 1999. No Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, as práticas de constelação são realizadas uma vez ao mês, ao longo do ano, abordando temas relacionadas à guarda, herança, divórcio e alienação parental, violência doméstica, adoção, proporcionando aos jurisdicionados reconciliação com a própria história de vida e conciliação no processo judicial.

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