Projeto Ressocializar para Não Prender promove curso sobre teste rápido para sífilis, HIV e hepatites B e C

Publicado por: Victor Bruno

 
 

“A população do sistema penal é uma população que consideramos prioritária”. É assim que Ketiane Guimarães, enfermeira ministrante do curso sobre teste rápido para identificação de sífilis, HIV e hepatites B e C, assinala o cuidado que se deve ter com essas doenças para os agentes do sistema carcerário no Piauí. O curso foi organizado pela Coordenação do projeto Ressocializar para Não Prender e atraiu enfermeiras e assistentes sociais servidoras do projeto e da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), organismo vinculado à Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejus).

Ainda de acordo com Ketiane Guimarães, é importante ter um controle do espalhamento dessas doenças dentro do sistema penal. “É bom para o penalizado e para nós que se saiba se a infecção aconteceu fora ou dentro do sistema, para ter esse resguardo. Se há uma infecção dentro do sistema, podemos criar maneiras para exercer um controle e um acompanhamento desse paciente”, explica.

Segundo Rita Lemos, coordenadora do Ressocializar para Não Pender, o teste acontece tanto entre apenados de periculosidade maior, que recebem penas privativas de liberdade, como em apenados de impacto menor, que são redirecionados para a Ciap, onde realizam o acompanhamento do cumprimento de alternativas penais. “É importante que o penalizado entre no sistema com consciência da sua condição”, sublinha.

Durante o curso, os alunos receberam instrução a respeito da evolução das técnicas de identificação do HIV, informações sobre os tipos diferentes de testes disponíveis para a detecção das doenças e sobre os cuidados que se deve ter para com os pacientes, especialmente aqueles mais sensíveis aos resultados dos exames.

Ressocializar para Não Prender
O Ressocializar para Não Prender conta com o apoio de diversas instituições ligadas à promoção de políticas voltadas à ressocialização de pessoas que cometeram infrações de menor potencial ofensivo, no âmbito das alternativas penais no Estado. O projeto oportuniza a diminuição da reincidência criminal, além de promover o resgate da dignidade e condição humana.

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