TJ-PI, TRE-PI e TRT-22 assinam criação da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário no Piauí

Publicado por: Victor Bruno

 
 

Os presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), desembargador Sebastião Martins, do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí (TRE-PI), desembargador Francisco Antônio Paes Landim, e do Tribunal Regional do Trabalho da 22.ª Região (TRT-22), desembargadora Liana Chaib, assinaram, na manhã desta terça-feira (28), o documento de que cria a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário no Piauí, Rede Justiça. O ato aconteceu na sala da Presidência do TJ-PI.

A medida é inédita no âmbito estadual e tem como objetivo o desenvolvimento de uma gestão estratégica conectada com a realidade de cada segmento da Justiça. O modelo da nova Rede Justiça segue a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, tal como determinada pela Portaria 138 de agosto de 2013 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Porém, enquanto a rede criada pelo CNJ atende o judiciário em âmbito nacional, a Rede Justiça se focará nas necessidades do Poder Judiciário do estado, de forma a unificar e aproximar os diferentes tribunais no Piauí.

A desembargadora Liana Chaib frisou a importância da adoção de medidas que aproximem os tribunais. Para a magistrada, “Essa aproximação torna o nosso Judiciário muito mais forte — senão indestrutível”. Já para o desembargador Sebastião Martins, a nova rede de governança vem para sanar um problema de unificação no Judiciário piauiense. “Nós, por vezes, temos mais conexão com tribunais no estado de São Paulo ou no Sul, sem ter a mesma união aqui no Piauí”, lembra o presidente do TJ-PI.

De acordo com Sérgio de Miranda, secretário de Planejamento do TJ-PI e um dos idealizadores da Rede Justiça, o novo organismo é uma medida criativa para tempos de crise. “É fundamental que apresentemos soluções inovadoras e criativas para tempos de crise. A nova Rede Justiça vem justamente no sentido de procurar a resolução de problemas, procura ser uma alternativa inovadora e colaborativa para o nosso judiciário”, avalia o secretário.

Com a Rede Justiça, os tribunais também poderão acompanhar e participar de uma maneira mais ativa da definição de diretrizes de gestão e operação jurídica. Além disso, o novo organismo permitirá o desenvolvimento de ações em comum nas áreas de capacitação de pessoal, controle interno e mapeamento de processos jurídicos, por exemplo.

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