Durante abertura de jornada, corregedor-geral da Justiça ressalta importância do planejamento estratégico para melhoria da prestação jurisdicional
Publicado por: Vanessa Mendonça
Durante a abertura da I Jornada do Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), na manhã desta quarta-feira (24), o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Lopes, ressaltou a importância do planejamento estratégico para a melhoria da prestação jurisdicional. A jornada, que tem como objetivo oportunizar uma construção coletiva e democrática o planejamento estratégico do TJ-PI para o próximo ano sextênio, segue nos dias 24 a 26, 29, 30 e 31, por meio virtual.
“O Planejamento Estratégico é uma metodologia administrativa utilizada para desenvolver a estratégia do Tribunal de Justiça levando-se em consideração o ambiente que envolvem a definição da Missão, Visão e Valores da instituição, o estabelecimento de seus objetivos e o desenvolvimento de estratégias que possibilitem o sucesso das operações no seu ambiente”, declarou o corregedor, acrescentando que Planejamento Estratégico, com estabelecimento de metas, é fundamental para o combate à morosidade e à melhoria da prestação jurisdicional.
“Percebe-se que a simples introdução do processo de Planejamento Estratégico nos Tribunais brasileiros, ocasionou o aumento da sua produtividade. E o mesmo tem ocorrido no nosso Tribunal de Justiça do Piauí”, pontuou o desembargador-corregedor. “O planejamento estratégico é indispensável e um facilitador da efetivação das mudanças, consistindo em uma ferramenta administrativa apropriada à construção de uma nova realidade para o Poder Judiciário piauiense, que, por certo, saberá dar as respostas que a sociedade dele espera”, complementou.
Em sua manifestação, o presidente do TJ-PI, desembargador José Ribamar Oliveira, disse ser “necessário trabalhar com estratégia para atender a imensa demanda”. “Queremos fazer a diferença no contexto social, no qual o Tribunal de Justiça do Piauí está inserido. Queremos criar valor para os cidadãos”, enfatizou.
A Secretaria de Gestão Estratégica do TJ-PI, Lanny Cléo, afirmou que é preciso pensar no futuro e, ao mesmo tempo, desenvolver nossas operações cotidianas. “Por isso, o planejamento precisa ser construído por muitas pessoas, todas elas pertencentes ao Tribunal de Justiça, o corpo de servidores e colaboradores”, disse.
Leia abaixo a íntegra do discurso do corregedor-geral da Justiça:
A Constituição Federal – Ano 1988 ao criar o Conselho Nacional de Justiça, sinalizou no sentido da necessidade de que os diversos órgãos que compõem o Poder Judiciário Nacional implementassem Planejamento Estratégico, para que, sejam operadas as mudanças que a sociedade exige.
Com efeito, não há outra metodologia de cumprir a missão e estabelecer a visão de futuro, sem estabelecer a estratégia da instituição.
O Conselho Nacional de Justiça publica o seu Mapa Estratégico, no qual constando sua missão (contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, eficiência e efetividade, em benefício da Sociedade), sua visão de futuro (ser um instrumento efetivo de desenvolvimento do Poder Judiciário) e os atributos de valor para a sociedade (agilidade, ética, imparcialidade, probidade e transparência), suas metas e os recursos necessários para que sejam alcançadas.
O Planejamento Estratégico é uma metodologia administrativa utilizada para desenvolver a estratégia do Tribunal de Justiça levando-se em consideração o ambiente que envolvem a definição da Missão, Visão e Valores da instituição, o estabelecimento de seus objetivos e o desenvolvimento de estratégias que possibilitem o sucesso das operações no seu ambiente.
O Poder Judiciário brasileiro tem enfrentado uma crise de credibilidade frente à sociedade devido à sua morosidade, motivo pelo qual, os dirigentes dos Tribunais pátrios vem adotando comportamento em busca de se profissionalizar e modernizar, principalmente, com a disseminação do Planejamento Estratégico estipulando metas de caráter obrigatório para todos os seus gestores. Desta forma, objetiva-seimplementar o Planejamento Estratégico, técnica do setor privado, no setor público e, mais especificamente,no Poder Judiciário brasileiro.
Percebe-se que, a simples introdução do processo de Planejamento Estratégico nos Tribunais brasileiros,ocasionou o aumento da sua produtividade. E o mesmo tem ocorrido no nosso Tribunal de Justiça do Piauí.
A Ciência da Administração assevera que gerir é planejar, organizar, dirigir e controlar, enquanto que aestratégia como sendo a aplicação do conjunto de recursos necessários para uma Organização alcançarseus objetivos. Assim, pode-se afirmar que, por meio de uma gestão estratégica, torna-se possível planejar o estado futuro que se almeja, estabelecer e monitorar as ações necessárias em prol da performance da instituição.
O planejamento estratégico é indispensável e um facilitador da efetivação das mudanças, consistindo em uma ferramenta administrativa apropriada à construção de uma nova realidade para o Poder Judiciáriopiauiense, que, por certo, saberá dar as respostas que a sociedade dele espera.
Ressalta-se, por oportuno, que o planejamento deve, necessariamente, ser controlado e avaliado, a fim de que se verifiquem eventuais falhas e se adotem medidas de correção, a ser realizado através de avaliações constantes e recíprocas pelos gestores, magistrados, servidores, parceiros e colaboradores, construindo-se indicadores que permitam que se adequem determinadas atividades ou programas, para que o objetivo constante do plano estratégico seja alcançado.
Este, portanto, é um bom caminho a ser trilhado pelo nosso Tribunal de Justiça, Desembargador José Ribamar Oliveira, sob sua gestão, pois, dever-se-ádesde a definição do perfil a que se almeja, passando pelo diagnóstico das fraquezas e fortalezas, até chegar à construção do plano, que não é o fim, mas, o início de um processo de acompanhamento e reavaliação permanente.
Assim, Eminente Desembargador José Ribamar Oliveira, digno Presidente desta Corte de Justiça, Unidos Venceremos e daremos o resultado promissor aos magistrados, servidores, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia, parceiros, colaboradores e, principalmente, aos jurisdicionados piauienses.