Desembargador Clodoaldo Severo Conrado de Freitas nasceu em Oeiras, em 1855. Em São Luís (MA), cursou três anos do Seminário das Mercês, transferindo-se para Recife (PE), onde formou-se pela Faculdade de Direito de Recife (PE), em 1880. Foi Promotor Público. Juiz Municipal de Teresina, Valença e Santa Filomena. Procurador dos Feitos da Fazenda. Procurador Geral da Justiça, Chefe de Polícia em Mato Grosso. Juiz de Direito em Campos (RJ). Deputado no Pará. Teve participação da Junta Governativa do Estado do Piauí no período de 21 de dezembro de 1891 a 29 de dezembro de 1891. Foi Diretor da Imprensa Oficial no Maranhão. Diretor do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Maranhense de Letras. Uma das mais privilegiadas inteligências do país. Líder abolicionista. Um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras e seu primeiro Presidente. Deixou várias obras publicadas entre contos, romance, novelas, teatro e história, destacando-se “Vultos Piauienses”, “Memórias de um Velho” (romance), “Em Roda dos Fatos” (crônicas) e “Contos a Teresa”. A Academia Piauiense de Letras comemorou os seus 100 anos de nascimento e como imortal da Casa de Lucídio Freitas, foi aposta uma placa do Sesquicentenário no início da rua que tem seu nome e inauguração da Exposição “O Sesquicentenário de Clodoaldo Freitas”. Faleceu em Teresina, em 1924 como membro do Tribunal de Justiça do Estado Piauí.