CGJ conclui organização do arquivo judicial de São João do Piauí
Publicado por: Vanessa Mendonça
A Equipe de Organização de Arquivo da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ-PI) concluiu os trabalhos de organização do acervo processual da comarca de São João do Piauí (a 460 km de Teresina). Ao todo, 14.463 processos arquivados foram higienizados, catalogados, e organizados em 424 caixas-arquivo. As atividades foram desenvolvidas de 20 de agosto a 14 de setembro.
De acordo com o servidor Clarindo José Lopes Machado, coordenador da Equipe de Organização de Arquivos e Depósitos da CGJ e integrante da Comissão Permanente de Avaliação Documental do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (CPAD-TJPI), foram organizados 6.949 processos cíveis sem cadastro no sistema Themis Web, 1.113 processos criminais sem cadastro no sistema Themis Web; e 6.401 processos com cadastro no sistema Themis Web.
Todas as etapas executadas seguem a Política de Gestão Documental do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, assim como as normas do Conselho Nacional de Arquivos e as deliberações da Comissão Permanente de Avaliação Documental do TJ-PI. Além disso, os servidores das unidades beneficiadas passam por um breve treinamento sobre a metodologia implantada a fim de que possam realizar o correto manuseio e manutenção dos documentos arquivados.
“A organização dos arquivos judiciários é muito importante por viabilizar uma maior celeridade à localização de processos, maior segurança quanto à custódia e preservação desses documentos, além de um ambiente menos insalubre para os servidores”, declarou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Gentil.
Documentos históricos
Durante os trabalhos de organização do arquivo judicial, a equipe da Corregedoria localizou processos com cunho histórico. O mais antigo deles data de 1863 e se trata de um inventário, no qual são descritos bens como “cabra”, “móveis”, “ferro”, “ouro” e até mesmo um “escravo”.
“Esse resgate da memória do Tribunal de Justiça é importante não apenas para o Judiciário, mas para a sociedade civil como um todo. Esses processos são ricas fontes de pesquisa documental, especialmente para os historiadores”, comentou o coordenador da equipe, Clarindo Machado. Atuaram ainda nas atividades os servidores Cláudio Barbosa, Adãonilde Assunção Bemvindo e Rolmes José Silva.
