Juíza Keylla Ranyere apresenta o projeto Girassol em evento do CNJ
Publicado por: Guilherme Torres
Na manhã desta quinta-feira (31), a juíza da 3ª Vara da Família de Teresina e coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Piauí, Keylla Ranyere Lopes Teixeira Procópio, apresentou o projeto Girassol, voltado à adoção de medidas contra a violência doméstica a magistradas e servidoras do Judiciário piauiense, na 2ª edição do encontro Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução do Conselho Nacional Justiça – CNJ. O evento foi sediado no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
“O projeto Girassol é uma nova iniciativa do Judiciário piauiense que visa à garantia de um ambiente seguro e igualitário às mulheres que atuam no âmbito da Justiça, e que hoje foi apresentado ao Conselho Nacional de Justiça, aqui no Distrito Federal. Esta iniciativa surgiu para ser mais um aliado no combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres no Piauí, uma problemática e conjuntura social inaceitável que acomete todo o país”, afirma a magistrada.
Com o objetivo de oportunizar e disseminar a troca de conhecimentos e experiências entre Tribunais e Conselhos, visando instrumentalizar produtos para a implementação da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, a 2ª edição do Mulheres na Justiça ocorre nos dias 30 e 31 de agosto.
“Apresentar um projeto tão significativo para o Judiciário piauiense, em um encontro com todo o Judiciário brasileiro é, sem dúvidas, uma representação de que estamos no caminho certo para uma Justiça mais igualitária, feita por mulheres e homens que entendam que para se fazer Justiça é essencial usar as lentes certas”, reitera a juíza Keylla Ranyere Lopes Teixeira Procópio.
Projeto Girassol
Serão desenvolvidas ações preventivas em Teresina e nas comarcas do interior do Estado, incluindo campanhas, pesquisas, publicações, correspondências eletrônicas e informativos para conscientizar e educar o público interno sobre os problemas relacionados à violência doméstica, bem como informações acerca dos canais de denúncia, atendimentos e suporte existentes no âmbito do Tribunal e na Rede de Atendimento em casos de violência.
Também serão criados cursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento com foco na perspectiva de gênero, além de cursos de defesa pessoal e treinamento para profissionais de segurança que atuam nos tribunais e agentes da polícia judicial.
O projeto visa adotar também medidas específicas de segurança, incluindo o protocolo de atendimento em casos de risco, o atendimento em casos de violência doméstica e parcerias com órgãos de segurança pública.