Parnaíba inicia ações da Justiça Restaurativa nas Escolas no dia 01 de setembro
Publicado por: Guilherme Torres
Buscando difundir a consciência de uma Justiça mais pacífica, harmônica e efetiva, inicia na Comarca de Parnaíba, no dia 01 de setembro, o projeto Justiça Restaurativa nas Escolas. A ação será composta por círculos de diálogos com alunos do 2° ano do Ensino Médio, a partir das 10h, no auditório do Colégio Liceu Parnaibano, situado na Av. São Sebastião, 2676, no bairro Nossa Sra. de Fátima.
Na manhã desta quarta-feira (23), o coordenador do projeto, o juiz Georges Cobiniano Sousa de Melo, realizou uma visita técnica ao Colégio que receberá a ação. Os círculos de conversa abordarão temas relacionados à vida da criança e adolescente, como família, escola e comunidade. A ação ocorrerá semanalmente, até o fim do semestre letivo da instituição.
“O projeto Justiça Restaurativa nas Escolas de Parnaíba funciona como um meio de difusão e expansão da Justiça Restaurativa no contexto escolar, com uma abordagem voltada à cultura da paz. A introdução desses valores na convivência da escola tem se mostrado fundamental para uma formação mais cidadã entre crianças e adolescentes, para o desenvolvimento de uma educação multicultural de aprendizagem, que ajude na redução de preconceitos, e na criação de uma cultura de prevenção de violência e cooperação”, afirma o magistrado.
Para a facilitadora do projeto, a servidora Williane Carvalho Cardoso, a escola é o ambiente ideal para trabalhar na criança e no adolescente a proposta de uma Justiça mais pacífica e coerente.
“A escola, em razão de sua diversidade e pluralidade, é palco de constantes conflitos interpessoais, de modo que, nesse contexto, as ferramentas da Justiça Restaurativa podem colaborar para uma melhoria na prevenção e na resolução de conflitos tanto escolares, quanto sociais, pois ela transmite os preceitos fundamentais como o bom convívio escolar e social. Esta aplicação permite não apenas conscientizar as crianças e adolescentes a protagonizarem os valores éticos acerca de suas responsabilidades sociais, quanto desenvolve o seu aprendizado de habilidades que estimulam o diálogo, a cooperação e a solução pacífica de conflitos”, explica Williane Carvalho Cardoso.
A servidora relembra que neste ano, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, por meio da ministra Rosa Weber, declarou que 2023 é o ano da Justiça Restaurativa no âmbito da educação, devido à capacidade dos projetos restaurativos na vida de crianças e adolescentes brasileiros.