Projeto Andorinha é incluído no Banco de Boas Práticas do TJPI
Publicado por: Guilherme Torres
O projeto Andorinha, executado na 8ª Vara Cível de Teresina, teve sua inscrição aprovada no Banco de Boas Práticas do Tribunal de Justiça do Piauí. Criado durante a pandemia de Covid-19, o projeto Andorinha visa à integração e ao fortalecimento da unidade para atingir uma meta comum: a manutenção de uma unidade jurisdicional saneada, com processos conclusos há até 100 (cem) dias.
“O Andorinha foi pensado para retirar o status de isolamento que nos foi imposto durante a pandemia, quando trabalhamos remotamente. Adotamos práticas de gestão e de fortalecimento da equipe da 8ª Vara Cível de Teresina, com fixação de metas, simplificação dos processos de trabalho, análise do perfil dos servidores e distribuição de atividades de forma objetiva e clara. O resultado foi muito expressivo: conseguimos zerar a lista de processos conclusos há mais de 100 (cem) dias e realizar a manutenção diária da caixa de processos conclusos com pedidos liminares sem pedidos pendentes de análise”, detalha a juíza Lucicleide Pereira Belo, titular da 8ª Vara Cível de Teresina e autora do projeto Andorinha.
A magistrada explica que a aplicação contínua do projeto Andorinha permite uma melhor prestação de serviço ao jurisdicionado, ante o melhor controle do fluxo de processos na unidade: “A realização de triagem em todos os processos conclusos, com a inserção de etiqueta indicativa do movimento, promove uma melhor eficiência, principalmente quando observamos processos que estão em andamento processual semelhante, possibilitando minutar uma quantidade maior de processos por dia. O Andorinha tem por objetivo oferecer com eficiência a prestação jurisdicional à sociedade, conforme regra do art. 37 da Constituição. Para tanto, é essencial que todas as atividades sejam executadas com eficácia e sem atrasos pela unidade judiciária. Nossa experiência com o projeto nos permitiu estimular o melhor aproveitamento do tempo e dos conhecimentos que cada servidor possui para dar maior celeridade à condução dos processos”, completa a juíza Lucicleide Pereira Belo.