Início » Coordenadoria da mulher » Acolhimento a mulher vítima de violência é tema de capacitação no TJPI

Acolhimento a mulher vítima de violência é tema de capacitação no TJPI

Publicado por: Nehemias Lima

 
 

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) realizou, na manhã desta sexta-feira (26), a capacitação de magistrados(as) e servidores(as) de todas as unidades judiciárias e administrativas, visando a uma acolhida adequada à mulher em situação de violência doméstica e familiar que busque apoio em quaisquer unidades do Poder Judiciário.

A capacitação aconteceu de forma virtual, sendo uma iniciativa da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário-CEM e da Escola Judiciária do Piauí-EJUD, em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros-AMB.

O juiz auxiliar da presidência, Lirton Nogueira, esteve na reunião virtual e destacou a importância da discussão do tema assim como o traablho já realizado pelo TJPI fernte ao combate à violência doméstica e familiar. “O TJPI tem atuado de forma ativa, realizando ações e projetos que ampliem essa discussão e que ajudem a evitar que mais casos de violência aconteçam”, destacou.

O evento contou com palestras das magistradas Domitila Prado Mansur (TJSP), representando a AMB, e Keylla Ranyere (TJPI), coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário.

A magistrada piauiense destacou a adesão do Tribunal de Justiça do Piauí à Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, que passou a integrar a Lei Federal nº 14.188/2021. De acordo com a juíza, a cada minuto, oito mulheres são agredidas no Brasil e cabe a toda a sociedade, inclusive ao Judiciário, combater toda e quaquer forma de violência contra a mulher.

“A campanha Sinal Vermelho é um instrumento de denúncia contra a violência doméstica. Com um “X” na palma da mão, a mulher pode pedir ajuda para qualquer estabelecimento comercial e o atendente irá chamar a polícia”, frisou a magistrada.

A magistrada Domitila Prado Mansur (TJSP) destacou que a responsabilidade de acolher e reintegrar mulheres que sofreram violência ao convívio com a sociedade é do estado. “Nós, enquanto Judiciário, devemos estar na linha de frente nesse combate e garantir às mulheres, o direito à felicidade”, destacou.

Compartilhe: