CGJ-PI e CGJ-AP discutem boas práticas para avanços na área de Contadoria Judicial
Publicado por: Eliane Alves
Com o objetivo de discutir boas práticas voltadas a avanços na área de Contadoria Judicial, integrantes das Corregedorias Gerais da Justiça dos Estados do Piauí (TJ-PI) e Amapá (TJ-AP) reuniram-se nesta quinta-feira (28) por videoconferência. O foco foram estratégias e ferramentas voltadas à redução de acervo nessas unidades. A reunião foi promovida pela consultoria ProValore, contratada pela CGJ-PI para a prestação de serviços destinados à uniformização e simplificação de processos e equalização da força de trabalho nas unidades judiciárias de 1º e 2º Graus do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI).
A Seção de Contadoria Judicial é uma unidade de apoio judiciário, ligada à Corregedoria Geral da Justiça, que compreende, principalmente, a elaboração de cálculos de processos em andamento ou em fase de liquidação de sentença, remetidos por todas as Varas, sejam Cíveis, Criminais, de Família e Sucessões, da Fazenda Pública, além dos Juizados Especiais, de todas as comarcas do estado do Piauí. No âmbito do TJ-PI, sua atuação é regulamentada pelo Provimento nº 21/2014 e pelo Provimento nº 20/2014, ambos da CGJ.
A melhoria da produtividade da Contadoria é uma das metas da gestão do desembargador Fernando Lopes à frente da CGJ-PI. Para tanto, já foram desenvolvidas diversas atividades, como esforços concentrados e padronização de procedimentos, além da nomeação de servidores. Apenas no ano de 2021, foi registrado aumento de mais de 100% de produtividade em relação à sua atuação junto a processos virtuais em relação ao mesmo período do ano anterior, por exemplo.
Apesar dos avanços, ainda é observada uma grande demanda reprimida no setor. A chefe da Contadoria da CGJ-PI, Vanessa Barros, comenta: “Durante a reunião pudemos aprender com a experiência do TJ-AP, de como fizeram para reduzir essa demanda de processos paralisados na Contadoria, para realizarmos o mesmo trabalho aqui no TJ-PI, com intuito de reduzir o tempo de espera desses cálculos judiciais”.
“Queremos fazer uma análise do que, dentro dessas experiências e boas práticas do TJ-AP, deve ou não deve ser utilizado na Contadoria da CGJ-PI, para que os processos judiciais tenham um melhor encaminhamento no setor”, complementa o consultor da ProValore Erik Andrade.