Eficiência e produtividade: CGJ conclui Oficinas de Simplificação visando à melhoria dos fluxos processuais
Publicado por: Vanessa Mendonça
A Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ-PI) concluiu, nesta sexta-feira (02), as Oficinas de Simplificação previstas no cronograma de consultoria da empresa ProValore, destinada à uniformização e simplificação dos processos judiciais e equalização da força de trabalho para o primeiro e segundo graus do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. O encerramento dos trabalhos contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), desembargador José Ribamar Oliveira, e do corregedor-geral da Justiça do Estado do Piauí, desembargador Fernando Lopes.
O cronograma das oficinas foi dividido por competências e abrangeu Varas Cíveis e da Fazenda Pública; Juizados Especiais Cíveis e Criminais e Turma Recursal; unidades judiciárias de 2º Grau; Varas Criminais e de Execuções Penais; Varas da Infância e de Família; Central de Mandados, Cejuscs, Perícia e Contadoria, Núcleos Psicossociais, Distribuição, Precatórios e Extrajudicial.
Nesta etapa, buscou-se, dentre outros, identificar e validar os macroprocessos, relacionados às atividades finalísticas e de apoio do TJ-PI; mapear, avaliar e redesenhar processos que constituem os macroprocessos das unidades vinculadas ao primeiro e segundos graus de jurisdição; adequar os processos, simplificados e uniformizados, como fator crítico de sucesso, visando adequado uso do PJe.
Durante as Oficinas, foram realizadas atividades como análise do processo atual a partir do mesmo processo de outro tribunal, identificando as diferenças; e análise dos problemas e das causas dos problemas que contribuem para o baixo desempenho nos processos de trabalho, indicando possíveis soluções. De acordo com os consultores, os resultados esperados para o Tribunal são a redução da mão de obra aplicada nos processos de trabalho, aumento da segurança e confiabilidade dos resultados, redução no tempo vivo total dos processos, melhoria dos indicadores de desempenho do TJ-PI.
O magistrado Carlos Augusto Arantes, juiz auxiliar da CGJ-PI que acompanha os trabalhos da ProValore, reforça que o objetivo da gestão da Corregedoria com esta consultoria é a melhoria do desempenho do TJ-PI, avanços nos rankings de produtividade e a melhoria efetiva da prestação jurisdicional. “Foi muito desafiador realizarmos todo esse trabalho em duas semanas, reunindo secretários e juízes por competência, além das unidades de apoio. O primeiro passo para progredirmos é analisar onde estamos errando para tentar melhorar. E essa foi uma das propostas dessas oficinas. Nosso Tribunal evoluiu muito nos últimos anos e, pelo que vimos nas oficinas, teremos resultados ainda melhores”, disse o magistrado.
O presidente do TJ-PI, desembargador José Ribamar Oliveira, também falou sobre a importância de se parar para analisar os gargalos e buscar soluções para eles. “A iniciativa da Corregedoria de contratar essa consultoria veio em boa hora. A verdadeira justiça é o primeiro grau que faz. Certamente, teremos melhores resultados após a disponibilização dessas novas ferramentas, informações e dados oriundos da consultoria da ProValore”, ressaltou.
Para o desembargador-corregedor Fernando Lopes, o comprometimento de magistrados e servidores participantes das oficinas ficou nítido ao longo das atividades. “Queremos parabenizar a cada um dos alunos — podemos chamá-los assim, pelo interesse em aproveitar a oportunidade que lhes foi dada de aprender e desenvolver mais ainda suas competências nesses últimos dias. Não temos dúvidas de que isso se reverterá na melhoria dos indicadores de nosso Tribunal e da prestação jurisdicional”, declarou.
Reconhecimento
Joel Azevedo, diretor da ProValore e um dos ministrantes das Oficinas, também agradeceu aos participantes da formação e à Administração do TJ-PI. “O trabalho que fazemos é só o de facilitação. É preciso refletir e virar o foco para a qualidade da jurisdição. Temos a obrigação e entregar um melhor serviço à sociedade. E somos gratos por poder fazer parte dessa entrega”, declarou.
A servidora Rozely Brasileiro, que atua na Central de Mandados e faz parte do programa Justiça Restaurativa, da Vara de Execuções Penais da comarca de Teresina, falou em nome dos participantes das oficinas: “é muito importante estarmos aqui, aprendendo, podendo levar para nossas unidades uma melhor prestação jurisdicional”. “Meu agradecimento ao Tribunal, à Corregedoria e a essa equipe que veio para nos ajudar. Estou grata, porque temos condições de entregar o justo para a sociedade, para a comunidade. E a comunidade somos nós. Nós somos servidores aqui dentro. Mas em nossa vida, também somos jurisdicionados, também precisamos de uma justiça célere e eficiente”, concluiu a servidora.