Fortalecendo os JECCs: CGJ conclui a migração de mais de 43 mil atos processuais do Projudi para o PJe
Publicado por: Eliane Alves
A Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ-PI), com o apoio da Distribuição de 1º Grau da comarca de Teresina, concluiu, na última semana, a migração de 43.527 processos do programa Projudi para o sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe). O trabalho foi realizado em todos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital e do interior, cumprindo o Plano de Unificação e Tramitação Única dos processos dos JECCs de todo o estado no Pje. A ação faz parte do programa Fortalecendo os JECCs, projeto da CGJ-PI implantado na atual gestão do desembargador Fernando Lopes.
O sistema Projudi foi descontinuado em 2012, desde então, não houve mais atualizações. A migração permite a padronização dos trabalhos nos Juizados Especiais, com mais eficiência, produtividade e otimização dos recursos. A utilização única do PJe facilita o trabalho dos magistrados, servidores, advogados e demais operadores do Direito e, em consequência disso, possibilita o aumento da produtividade do Judiciário.
A última unidade atendida pelos trabalhos de migração processual do Projudi para o Pje foi o Juizado Especial Cível e Criminal de São Raimundo Nonato. “Na comarca de São Raimundo Nonato havia mais processos a serem migrados. As atividades foram realizadas pela equipe com êxito graças ao excelente trabalho dos servidores e colaboradores da Distribuição. O resultado foi a conclusão bem-sucedida desta ação do projeto Fortalecendo os Juizados”, afirma a chefe da Distribuição de 1º Grau de Teresina, Vanessa Cardoso.
“Após o sucesso da migração dos processos eletrônicos do Projudi para uma plataforma única do PJe para processamento das demandas, realizada pela equipe da Distribuição de Primeiro Grau de Teresina, o Juizado Especial Cível e Criminal de São Raimundo Nonato ganhou agilidade na tramitação das ações e no atendimento às partes e aos advogados”, conclui a juíza titular dda unidade, magistrada Uismeire Ferreira Coelho.
“A migração processual se tornou um processo que tem contribuído para o incremento da celeridade processual e, consequentemente, da produtividade das unidades judiciárias de 1º Grau. Ficamos muito satisfeitos tanto com os resultados alcançados quanto pela conclusão antecipada dessas atividades”, ressalta ao desembargador-corregedor, Fernando Lopes.