CGJ estuda criar conselhos consultivos para discutir melhoria da prestação jurisdiconal

O corregedor-geral da Justiça do Estado do Piauí, desembargador Ricardo Gentil Eulálio, promoveu reuniões setorizadas com magistrados lotados na capital que atuam nas áreas cível, criminal, de família e sucessões, fazenda pública, registro público, juizados especiais e câmaras recursais. O objetivo desses encontros foi debater demandas e buscar soluções para a melhoria da prestação jurisdicional na primeira instância.

Uma das propostas oriundas dessas reuniões foi criação de conselhos permanentes de discussões acerca das melhorias possíveis ao Judiciário por área de competência. Também foi levantada a possibilidade de que seja criado algo como um conselho consultivo reunindo, além de magistrados, representantes de órgãos como Defensoria Pública, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil para debater questões pertinentes ao Judiciário e buscar soluções aos problemas enfrentados pela Justiça.

Durante as reuniões, foram levantadas questões comuns a diversas áreas de atuação dos magistrados na capital, como necessidade de aceleração da implantação do Processo Judicial Eletrônico, incremento de recursos materiais, como computadores, apoio via designação de juiz auxiliar e oferta de qualificação para servidores e magistrados.

O corregedor Ricardo Gentil afirmou aos magistrados que está entusiasmado com a tarefa de comandar a Corregedoria Geral da Justiça, ressaltou a boa equipe que integra o órgão e ressaltou que o modo de gestão pretendido é o “da colaboração, do apoio e do diálogo”.

Ao longo da rodada de reuniões, além dos magistrados que atuam nas áreas já citadas, participaram também das discussões os juízes auxiliares da Corregedoria, Júlio César Garcez e Melissa Pessoa.