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NUPEMEC-TJPI participa do lançamento da versão online das Oficinas de Parentalidade

Publicado por: admin

 
 

Ofertado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, e direcionado a operadores da política nacional de solução adequada de conflitos, ocorreu nos dias 03, 04 e 05 últimos no Supremo Tribuna Federal em Brasília curso de formação de instrutores em oficinas de divórcio e parentalidade, com a finalidade de capacitar instrutores para ministrar as Oficinas nos seus respectivos tribunais mais particularmente junto as Varas de Família.

Experiência exitosa idealizada pela Juíza Vanessa Alfiero da Rocha, da Comarca de São Vicente – SP, as Oficinas da Parentalidade são hoje uma recomendação do CNJ aos Tribunais Estaduais, por consistirem modalidade autocompositiva de apoio necessário às famílias que enfrentam conflitos jurídicos relacionados à ruptura do vínculo conjugal em situações como divórcio, dissolução da união estável, guarda, regulamentação de vistas, auxiliando-as a criarem uma relação parental efetiva e saudável junto aos filhos. 

Desenvolvida com base na experiência de outros países, e já em curso em Estados como São Paulo, Paraná, Ceará, Espírito Santo e outros, esta modalidade é reconhecida pelo CNJ como instrumento positivo da oferta de aos casais que buscam a Justiça para a solução de suas lides, de atendimento adequado, propiciador de reflexão e reorganização familiar, fortalecendo-os e a seus filhos, enquanto protagonistas da solução de seus conflitos, de forma a assumirem responsabilidade por suas vidas e pela vida de seus filhos.

No encerramento do curso presencial, ocorreu a solenidade de lançamento da versão online das Oficinas da Parentalidade, instrumento que amplia a disseminação e o acesso a este recurso, com a presença dos conselheiros do CNJ, Fabiano Silveira, Carlos Levenhagen, Carlos Eduardo Dias, Bruno Ronchetti, José Norberto Campelo e Gustavo Alkmim, além do Presidente Nacional da OAB, o piauiense Marcus Vinícius Furtado.

Designada pelo NUPEMEC-TJPI, participou dos dois eventos a Coordenadora do Programa "Justiça Presente"-TJPI, Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, que agora integra o Cadastro Nacional de Instrutores da Justiça Consensual Brasileira – CIJUC, e em ação a ser futuramente articulada pelo NUPEMC com as Varas de Família, tem a tarefa de multiplicar a instrutória recebida.

Brindada por convite do Gabinete do Conselheiro do CNJ, Emanoel Campelo, a representante do TJPI/NUPEMEC, teve também o privilégio de participar, desta feita no próprio CNJ, de palestra sobre "O Futuro da Justiça", proferida pelo Professor Dr. Eduardo Vera-Cruz Pinto, da Universidade de Lisboa e membro do Conselho Superior da Magistratura de Portugal. Em brilhante exposição, o mesmo apresentou sua percepção sobre alguns cenários da Justiça brasileira, como, por exemplo, o excesso de cursos de graduação em Direito e a aplicação fria da lei. Mereceu destaque sua frase "não se faz Justiça apenas com leis, não se faz Justiça sem o coração. É preciso colocar o coração nas leis, nas estruturas e nas condutas", o que segundo Maria Lila é princípio da política judiciária de cidadania do TJPI.

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Fonte: NUPEMEC/CEJUSC

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