TJPI sedia encontro de grupo de trabalho socioeducativo

Publicado por: Joelma de Sousa Abreu

 
 

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí sediou, nesta quinta-feira(08), a segunda reunião do Grupo de Trabalho Interinstitucional Socioeducativo (GTIS), que tem como objetivo planejar e executar ações que visam reintegrar os detentos ao convívio social, capacitar para o mercado e oportunidade de trabalho remunerado dentro dos presídios do Piauí.

O encontro aconteceu na sala de reunião do Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto, com a presença dos representantes do Núcleo de Justiça Restaurativa do TJ-PI, Universidade Federal do Piauí(UFPI), Universidade Estadual do Piauí(Uespi), Secretaria Estadual da Assistência Social (SASC), Movimento Nacional dos Direitos Humanos do Estado do Piauí(MNDH-PI), Conselho Penitenciário, Defensoria do Estado do Piauí, Secretaria de Estado da Agricultura Familiar(SAF), Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí(Seplan), Polícia Civil, Programa Fazendo Justiça, Secretaria de Justiça do Estado do Piauí, Secretaria do Governo do Estado do Piauí e Secretaria do Estado de Educação.

Delegada Eugênia Vila em pé e gesticulado com as mãos. A delegada é branca, tem cabelos loiros, usa óculos, blusa branca por dentro de um blasé estampado. Usa calça estampada.
O encontro objetivou estabelecer o papel de cada órgão que constitui o Grupo de Trabalho Interinstitucional Socioeducativo (GTIS), coordenado pela delegada de polícia Eugênia Villa.

“O projeto Semeando o Futuro já selecionou 55 detentos, em fase de teste, na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. Para que tenhamos bons resultados, cada órgão aqui exerce um papel de extrema importância”, destacou a delegada Eugênia Villa, superintendente do Sistema de Gestão de Riscos da Secretaria da Segurança Pública e integrante do GTIS.

Logo no início da reunião, o Núcleo de Justiça Restaurativa do TJPI colocou em prática uma das ferramentas que constitui a política de restauração: cadeiras em círculo, em que todos falam de forma igual, para assegurar o diálogo circular.

Maria Lila, mulher de cabelos pretos, de óculos, e roupa marrom gesticulando com as mãos.
“A Justiça Restaurativa valoriza a autonomia das pessoas e o diálogo entre elas, criando oportunidade para que os envolvidos e interessados possam conversar e identificar suas necessidades não atendidas, a fim de restaurar a harmonia e o equilíbrio entre todos”, destacou Maria Lila Castro, integrante do Comitê de Gestão Institucional da Política de Justiça Restaurativa.

As ferramentas da política de Justiça Restaurativa também fazem parte das ações que serão aplicadas no projeto Semeando o Futuro com os 55 apenados já selecionados.

 

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