EJUD aborda raça e etnia em curso online
Publicado por: Bruna Leite
A Escola Judiciária do Piauí (EJUD-PI) deu início, nesta segunda-feira (17), ao curso Raça e Etnia, ministrado pelo Dr. Túlio Henrique Pereira. A formação segue até dia 21 de julho, de forma online, com aulas pela plataforma Teams, de 14h às 18h.
Túlio Henrique Pereira é professor adjunto de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Departamento de História da Universidade Regional do Cariri (DH/URCA) e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (ProfHistória/URCA/UFRJ); líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em História Afrodiaspórica (GEPAFRO); vice-presidente da Comissão Institucional de Heteroidentificação da Universidade Regional do Cariri (URCA). O instrutor possui pós-doutorado em História do Brasil; doutorado em História Social; mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade e graduação em História.
O curso tem como objetivo o debate central em torno do conceito de etnia, raça e as teorias raciais forjadas no século XIX e aplicadas ao contexto brasileiro, de forma a promover reflexões sobre a relevância do ensino de História e das relações étnico-raciais para o despertar da consciência antirracista, para o fortalecimento da democracia, diversidade e a construção da cidadania no Brasil.
O instrutor Túlio Henrique Pereira relembra leis que orientam sobre a obrigatoriedade de se trabalhar debates étnico-raciais, tratando da diversidade epistêmica e das matrizes afro-indígenas de forma efetiva, como o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da África, Cultura Afrobrasileira e Africana e as Diretrizes para a Educação Escolar Quilombola (Resolução Nº 8 do CNE/CEB, publicada no Diário Oficial da União em 20 de novembro de 2012: “O caminho da formação pela educação é o mais efetivo na promoção inclusiva da equiparação social e racial dos grupos subalternizados perante os grupos não racializados. É propósito deste curso oportunizar o conhecimento e o reconhecimento de personalidades históricas responsáveis pela luta abolicionista, histórias de disputas epistêmicas e pragmáticas a descortinar o heroísmo da luta de mulheres, a intelectualidade negra no mundo das letras, artes, política e na experiência vivida”, pontuou.
