Núcleo de Memória do TJPI apresenta exposição itinerante no IV Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça
Publicado por: Bruna Leite
O Núcleo de Memória do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) realiza exposição itinerante no IV Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça (CONOJUS), que está sendo realizado nestes dias 23 e 24 de março, no Blue Tree Towers Rio Poty. O evento é organizado pela Federação das Entidades Sindicais de Oficiais de Justiça do Brasil (FESOJUS) e pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Piauí- (SINDOJUS/PI).
A exposição intitulada Escravidão reúne documentos históricos do Judiciário piauiense.
Para o presidente do Núcleo de Memória do TJPI, desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, o objetivo principal é manter viva e disseminar a história da Justiça piauiense, através da captação de peças, documentos, fotos e vídeos.
O secretário Jankel Costa esteve presente no evento e reafirmou o compromisso do Núcleo: “Nossa proposta é levar a história com o intuito de aproximar cada vez mais o Judiciário e suas ações da sociedade. Temos um acervo histórico com diversos documentos originais guardados ao longo de mais de 130 anos, desde a instalação da primeira comarca no Estado, em Oeiras, por meio da Carta Régia de 18 de março de 1722, de Dom João V. São cartas de alforrias, comprovantes de compra e venda de escravos e outros registros documentais recolhidos nas comarcas de Jerumenha, Oeiras, Campo Maior, Castelo, Amarante, Pedro II, Santa Filomena e Piracuruca. Trouxemos alguns desses itens para compor essa exposição”, conta.
O Núcleo de Memória do TJPI possui sede permanente no térreo do prédio administrativo no novo Palácio da Justiça, no bairro São Raimundo, com o espaço Memória, através do projeto Memória Viva. Além de promover exposições itinerantes, o projeto trabalha também na recuperação da história material e imaterial da Justiça estadual.
Para o diretor-geral da EJUD, desembargador José Ribamar Oliveira, o arquivo histórico é também uma ferramenta educativa efetiva: “O olhar reflexivo da sociedade sobre esse período histórico tão marcante para nosso povo é fundamental. Disponibilizar esse acervo para ajudar estudantes, pesquisadores, historiadores e toda a sociedade a ter mais conhecimento sobre nossa história é um trabalho louvável”, finaliza.