Ejud-PI, Nupemec e Cejusc de Floriano promovem Curso Básico de Mediação Judicial/Conciliação
Publicado por: Victor Bruno
Foram iniciadas na manhã de ontem (9), Floriano (a 240 km de Teresina), as aulas do Módulo Teórico da Primeira Turma do Curso Básico de Mediação Judicial/Conciliação firmado pelo termo de parceria entre a Escola Judiciária (Ejud-PI) do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Floriano Piauí e o Centro Integrado de Ensino Superior de Floriano (Ciesf). A abertura do curso, que vai até o próximo dia 13, contou com a presença do desembargador Fernando Lopes, diretor-geral Ejud-PI; da juíza Lucicleide Pereira Belo, coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec); Marcus Klinger, coordenador do Cejusc de Floriano; Anderson de Sousa Pinto, diretor acadêmico do Ciesf; Arimateia Dourado, promotor de Justiça; Arnaldo Messias, representante da prefeitura municipal, e Evangilina Dias, superintendente da Ejud-PI.
Foram ofertadas 32 vagas, sendo 12 destinadas ao público interno do Ciesf, e 20 aos servidores do judiciário do Piauí. Destas 20, foram destinadas 15 para a comarca de Floriano e as demais para as comarcas de Amarante, Itaueira, Jerumenha, Guadalupe, Regeneração e Corrente. Todas as 32 vagas foram preenchidas.
De acordo com o desembargador Fernando Lopes, o objetivo do curso “é conferir aos alunos no uso da mediação, conciliação e de outros métodos de solução consensual dos conflitos possibilidades de abordagens e conhecimentos necessário ao novo método de qualificação profissional e social”. Para o magistrado de segunda instância, a conciliação é um caminho valoroso para a reinvenção do Judiciário, tendo em vista que impede a judicialização desnecessária das demandas dos jurisdicionados. “Além disso, é um componente importante para o estabelecimento da cultura da paz”, completou.
Já na perspectiva da magistrada Lucicleide Belo, o importante é enfatizar a interiorização do conhecimento. “Observamos que a receptividade foi muito positiva”, declarou. “Em 2020, queremos levar esse curso para outras comarcas do estado. Em Teresina, nosso sentimento é que já estamos com boa demanda. Vamos investir na interiorização do conhecimento”, afirmou a juíza.
Instrutores
O curso tem como instrutores os magistrados Lucicleide Pereira Belo, João Gabriel Furtado Baptista, juiz auxiliar da presidência do TJ-PI e os professores; Iris Mary Victor Alencar e Bruna Rafaella Fernandes Pimentel, instrutoras reconhecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
