Simplício de Sousa Mendes

Desembargador Simplício de Sousa Mendes nasceu em Miguel Alves, à época pertencente à União (PI), a 21 de abril de 1882. Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife (PE), em 1908. Magistrado, jurista, jornalista e escritor. Em qualquer desses prismas que o encaremos haveremos de vê-1o brilhante, operoso, e1oqüente e corajoso Desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Estado. Juiz de Direito em Piracuruca (1909 a 1911), 3ª Vara Cível de Teresina (1916 a 1920) e Miguel Alves (PI) (1920 a 1929). Um dos fundadores da Faculdade de Direito do Piauí e seu professor catedrático de Teoria Geral do Estado. Professor de Direito Constitucional. Membro do Tribunal Regional Eleitoral e Presidente da Academia Piauiense de Letras e Litericultura. Diretor da Imprensa Oficial do Piauí e do Diário Oficial (1911). Como jornalista, teve notável e projetada atuação na imprensa piauiense. Escrevia sobre os mais variados assuntos, principalmente no campo da sociologia, da política e temas sociais. Empregando os fulgores de sua inteligência, os seus conhecimentos gerais, encontrávamos nos seus artigos um magnífico estilo, elegância nas frases e agilidade de expressões, com que traduzia os acontecimentos em composições de raro conteúdo e de grande interesse dos leitores. Colaborou com os seguintes jornais, entre outros: O Piauí, Diário do Piauí e O Dia. Presidente do Conselho Estadual de Cultura. Chefe de Polícia. Diretor da Casa Anísio Brito. Personalidade Cultural do Século, título conferido pela Academia de Letras da Região de Sete Cidades (PI); Jornalista de grande atuação na imprensa piauiense. Coautor do anteprojeto da Constituição do Estado do Piauí (1935). Deputado Estadual (1916 a 1924). Publicou “O Homem, a Sociedade, o Direito”. Concepção positiva do Direito; Idéias Dominantes na Evolução Humana e Osvaldo Splengler. Sociólogo e Jurista. Foi Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. O jornalismo de Simplício de Sousa Mendes trazia a marca da espontaneidade do seu espírito, que não se prendia ao cotidiano, nem via os fatos como uma parcela isolada da realidade. A ele interessava o mundo das relações, dos resultados e a importância que os homens e os seus atos representavam no complexo da vida social, fora das estreitezas em que o jornalismo profissional às vezes se envereda. Faleceu em Teresina (PI) a 02 de janeiro de 1971.

Compartilhe: