Inovação e Infraestruturas: Nupemec divulga 9º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável em parceria com bio-startup da UFPI

Publicado por: Krízia de Meneses Escórcio

 
 

Nesta semana, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas apresentado pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (Nupemec/TJ-PI), dentro da campanha Conhecendo a Agenda 2030, tem como tema “Inovação e Infraestruturas”.  Esse é o 9º dos 17 ODSs e tem como direcionamento principal construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

“Esse ODS tem uma enorme importância para se garantir o crescimento econômico, uma das pautas do desenvolvimento sustentável. Os posts e publicações da semana estão mostrando que o desenvolvimento tecnológico também pode ser social, ou seja, pode ser aplicado para solucionar problemas da sociedade de forma a transformá-la e torná-la mais inclusiva. Isso porque o desenvolvimento tecnológico está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras áreas”, explica Rinaldo Sousa, coordenador de Políticas Judiciais do TJ-PI, sobre as publicações acerca do tema que estão feitas via perfil oficial do Nupemec no Instagram, @equipenupemectjpi.

A campanha Conhecendo a Agenda 2030 conta com a parceria de instituições e entidades que possuem trabalhos relevantes relacionados a cada objetivo. Nesta semana, essa parceria é com a Ecodrytec Tecnologia, Produção e Comércio de Produtos Desidratados, uma bio-startup incubada na INEAGRO/PREXC/UFPI, que foi classificada no Ag-tech 2019 entre as 10 startups nacionais que desenvolvem soluções inovadoras para o agronegócio. O foco da empresa é em Inovação e Sustentabilidade, utilizando energias renováveis para desidratar alimentos. A tecnologia permite produzir alimentos de alto valor nutricional – devido às características inovadoras do processo de desidratação solar à baixa temperatura, protegido da radiação solar direta.

O Prof. Dr. Alexandre Miranda Pires dos Anjos, do Departamento de Física, é o criador da tecnologia, e a Profa. Ma. Adriana Galvão, do Departamento de Artes Visuais, é desenvolvedora de produtos. Eles são sócios-fundadores da empresa, defendem o uso da energia limpa para desidratação de alimentos como uma alternativa sustentável e de baixo impacto ambiental para combater o desperdício de alimentos gerado principalmente na base.

Seguindo as pautas do Objetivo 9 da Agenda 2030, a empresa já testou mais de 50 tipos de alimentos diferenciados, como ervas, frutas, legumes, verduras, carne e peixe, com grande êxito nos resultados, que mostram que é possível conciliar o desenvolvimento tecnológico com o social solucionando problemas da sociedade de forma a transformá-la e torná-la mais inclusiva.

De acordo com Adriana Galvão, “percebemos que podemos nos alimentar de um novo modo com ingredientes desidratados, enriquecendo as refeições com praticidade e ingredientes  concentrados nutricionalmente. Ao mesmo tempo, a tecnologia permite mitigar a perda e o desperdício. No Brasil, grande parte do desperdício de alimentos acontece durante o manuseio e logística da produção: na colheita, o desperdício é de 10%. Durante o transporte e armazenamento, a cifra é de 30%. No comércio e no varejo, a perda é de 50%, enquanto nos domicílios 10% vai para o lixo”, esclarece a professora.

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