Nupemec e Cejusc promovem Palestra Vivencial de Constelações Familiares

Publicado por: Valéria Carvalho

 
 

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc), promoveu, nesta segunda-feira (28), a Palestra Vivencial de Constelações Familiares, no Auditório Pleno do TJ-PI. A palestra foi ministrada pela facilitadora Adriana Queiroz e compõe uma das dinâmicas realizadas no projeto Leis Sistêmicas a Serviço da Reconciliação, em parceria com o Núcleo de Soluções Sistêmicas. O evento foi contemplado com a apresentação musical da cantora Bruna Oliveira, que precedeu a palestra.

O projeto Constelação Familiar no Judiciário foi idealizado pela magistrada Lucicleide Pereira Belo, titular da 8ª Vara Cível da comarca de Teresina e coordenadora do Nupemec, quando ocupou o cargo de coordenadora do Cejusc – hoje sob responsabilidade do juiz Virgílio Madeira. As constelações familiares são uma prática terapêutica utilizada para tratar questões físicas e mentais a partir da revelação das dinâmicas mais profundas de uma família. Por meio dessa prática, os participantes têm a oportunidade de compreender os esquemas em seu nível mais profundo, permitindo a libertação e o encontro da paz e da felicidade.

O objetivo do projeto é somar mais um método de resolução consensual de conflitos aos métodos já implementados pelo Nupemec e Cejusc. São oferecidas às partes dos processos: constelações familiares, oficinas e palestras vivenciais, a fim de possibilitar às pessoas uma compreensão mais profunda de seus conflitos que podem culminar em um processo judicial.

A facilitadora Adriana Queiroz explica como as constelações familiares podem ser eficazes para ajudar as pessoas a restabelecerem suas relações pessoais e, em consequência, ajudar a diminuir a judicialidade: “As pessoas, em geral, estão vinculadas à sua família de origem e, nesse sentido, a constelação ajuda a compreender que tipo de vinculação disfuncional está gerando conflitos na vida desses indivíduos, levando a uma reconciliação com a própria história”.

Além das partes envolvidas nos processos, estiveram presentes no evento magistrados, advogados, professores, estudantes e interessados na cultura de paz.

Projeto

A magistrada Lucicleide Belo declara que para a retomada do projeto foram selecionados 78 processos que, de acordo com a vontade das partes, poderão ser constelados. Para saber se seu processo foi encaminhado para a Constelação Familiar, a parte deve entrar em contato com o Cejusc por meio do telefone 3223-1019. A partir disso, as partes são convidadas para a palestra vivencial, onde poderão participar das dinâmicas de constelação familiar.

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