Servidora da Justiça Restaurativa é homenageada em solenidade da Academia Piauiense de Letras

Publicado por: Rodrigo Araújo

 
 

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a Academia Piauiense de Letras (APL) realizou, na manhã do último sábado (09), solenidade que reuniu acadêmicos, o corpo funcional da instituição, além de diversas personalidades do Piauí ligadas ao mundo das Letras, cultura e cidadania; dentre estas, o acadêmico e membro da APL, desembargador aposentado Oton Mário José Lustosa Torres.

 

 

Através de sua Comissão da Mulher, a APL homenageou e outorgou Diplomas de Mérito a mulheres que se destacam e são referência no Piauí em várias áreas, como Pesquisa, Historiográfica, Política, Voluntariado, Empreendedorismo, Serviço Público, Jornalismo, Saúde, Educação, Marketing, Educação e Justiça.

 

Na categoria Justiça, foi homenageada a servidora do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, Secretária Geral do Comitê de Gestão Institucional de Justiça Restaurativa do TJ-PI, Facilitadora em Justiça Restaurativa e Mediadora Judicial. Escolhida pela Academia para falar em nome das homenageadas, em seu pronunciamento, Maria Lila destacou a importância da APL, do conjunto das áreas representadas por cada uma das homenageadas, e a luta histórica das mulheres por reconhecimento e efetividade dos seus direitos naturais de cidadania.

 

 

Lembrando Esperança Garcia, Maria Lila disse que, aquela homenagem se estendia a todas as mulheres e também homens que a estas se irmanam cotidianamente na “conjugação do verbo esperançar, na linha de frente, e na retaguarda, lutando por um mundo mais justo e inclusivo para todas e todos, onde as diferenças entre homens e mulheres sejam tão somente aquelas biológicas. E entre os grupos sociais, apenas as culturais e dos variados credos. Nunca as excludentes ou que aviltam o senso dos direitos humanos e o acesso igualitário a estes”.

 

 

A servidora mencionou também os avanços no campo da legislação brasileira com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Maria da Penha, e políticas públicas como a Justiça Restaurativa. “Essas ferramentas são essenciais para a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva, plena de justiça e cidadania, onde os direitos das mulheres sejam respeitados e garantidos em sua plenitude como regra e não como exceção”, pontuou.

 

Compartilhe:
Print Friendly, PDF & Email