TJ-PI lança Programa Justiça Restaurativa na Escola em parceria com a Seduc

Publicado por: Rodrigo Araújo

 
 

Aconteceu, na manhã desta terça-feira (3), o lançamento do Programa Justiça Restaurativa na Escola, em Teresina. A iniciativa, de caráter nacional, é organizada no Piauí por meio de parceria entre o Comitê Gestor Institucional da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Piauí (COJUR/TJ-PI), a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

 

A solenidade foi realizada no Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Solange Sinimbu Viana Arêa Leão, escola piloto do projeto, localizada no bairro Promorar. Na ocasião, foi assinado o termo de cooperação entre o TJ-PI  e a Seduc para o desenvolvimento do projeto.

 

 

A Justiça Restaurativa é um método de solução de conflitos e violência que se orienta pela sensibilidade a partir da escuta dos ofensores e das vítimas. Sua implementação nas escolas tem o objetivo de introduzir na nossa sociedade mais uma metodologia comprometida com a educação cidadã, desenvolver a alteridade e possibilitar a formação de sujeitos autônomos, capazes de assumir a responsabilidade por seus atos e aptos a restaurar os danos causados.

 

A coordenadora do COJUR, juíza Maria Luiza de Moura Mello e Freitas, afirmou que a realização de círculos restaurativos nas escolas proporcionará o desenvolvimento de uma cultura de paz. “O termo de cooperação firmado hoje tem o objetivo da troca de saberes, bem como de experiência que favoreça o desenvolvimento para a resolução pacífica de conflitos. A Justiça Restaurativa deverá melhorar o ambiente em sala de aula pela diminuição das tensões, desenvolver um ambiente cooperativo e um senso de comunidade na escola”, declarou.

 

O secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, pontuou que o ambiente escolar deve ser instrumento para a promoção da cultura de paz . “Vamos ter equipes do Tribunal de Justiça e gestores da educação no estímulo ao clima de paz nas escolas e à formação cidadã e socioemocional dos estudantes. A intenção é não levar conflitos para fora da escola, ao serem resolvidos aqui mesmo da maneira mais positiva possível”, destacou.

 

 

O desembargador Agrimar Rodrigues aproveitou a oportunidade para salientar a importância da Justiça Restaurativa como aliada à educação. “Não há um solo mais fértil para plantar a cultura de paz do que a educação. É necessário trabalhar este aspecto nas pessoas que estão caminhando para serem o futuro do nosso país”, disse.

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