Encontro de presidentes discute a justiça virtual como priorização do ser humano

Publicado por: Viviane Bandeira

 
 

Os juízes auxiliares e assessores participantes do IV Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil-Consepre participaram, na manhã de hoje (06), de palestras sobre transformação digital, colaboração e justiça virtual como serviços de priorização do ser humano no Judiciário brasileiro.

Na palestra de abertura, o desembargador Marcos Villas Boas, diretor-geral da Escola da Magistratura Tocantinense, ressaltou o papel da virtualização dos processos para ampliar o acesso aos serviços do Judiciário, priorizando as relações sociais e o cidadão.

Todos os tribunais têm investido muito em Tecnologia da Informação, Inteligência Artificial e ferramentas digitais, a fim de promover maior celeridade na prestação jurisdicional. A vida e o trabalho online são realidade e não vão retroagir, mas não podemos perder de vista a dimensão humana do ser, as relações sociais, que acontecem no mundo real, presencial. É para o cidadão real que trabalhamos e, embora os serviços de Justiça sejam virtuais, precisamos aprimorar esses serviços para que o cidadão real tenha mais acesso e seus conflitos sejam resolvidos num espaço de tempo menor, aprimorando as relações sociais e construindo uma sociedade mais igualitária e justa”, destacou o desembargador Marcos Villas Boas.

Para Ademir Piccoli, advogado, ativista de inovação e idealizador do Judiciário Exponencial, através da tecnologia é possível entender que é possível modificar o cenário do Judiciário brasileiro.

Os orçamentos de tecnologia nunca tiveram tanta capacidade de melhorar o Judiciário brasileiro. Os líderes institucionais estão voltados para a ampliação dos investimentos e para a melhoria da capacidade de execução dos projetos. Hoje, todas as empresas e instituições são empresas de tecnologia. Todos estamos conectados. Mas não é só usar a tecnologia, é capacitar cada vez mais os servidores e magistrados para o uso da tecnologia. E a cooperação entre os tribunais é fundamental nesse momento, para otimizar os gastos públicos em tecnologia e fortalecer as instituições”, comentou Ademir Piccoli.

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