Liderança, neurociências e tecnologia são temas de palestra no IV Consepre

Publicado por: Viviane Bandeira

 
 

A terceira atividade da manhã de hoje (06) para juízes auxiliares e assessores no IV Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil-Consepre, em Palmas, abordou a relação entre liderança, neurociências e tecnologia. A palestra foi proferida por Marielva Andrade Dias, vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo.

Para o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Piauí, Lirton Nogueira, a manhã foi muito produtiva e permitiu aos tribunais estaduais maior conhecimento sobre inovações tecnológicas: “Todo o conhecimento partilhado hoje nos permite refletir sobre as nossas necessidades e projetos, tanto do Tribunal de Justiça do Piauí quanto de todos os tribunais estaduais, uma vez que possuímos muitas semelhanças. As experiências colocadas pelo IV Consepre nos levou a discutir segurança da informação, melhoria de contratações, liderança e tecnologia”, destacou.

A vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo, Marielva Andrade Dias, ressaltou a necessidade de engajamento das pessoas, criando nas empresas e instituições o sentido de pertencimento, a fim de que possa haver o sonhado desenvolvimento.

“O compartilhamento de experiências, e até mesmo dos erros, para que não sejam repetidos, é muito importante. Essa reunião de tribunais estaduais, compartilhando suas ideias e conhecimento, é se duma importância para o enriquecimento do dia a dia do Judiciário brasileiro”, comentou Marielva Andrade Dias.

Para a vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo, existem 10 apostas para o futuro: a regulamentação da tecnologia; a extinção dos cabos; mais segurança de dados; 6G e ultraconectividade; eletricidade sem fios e fotônica, que é trabalhar com a velocidade da luz; baterias mais eficientes; microleds e telas mais flexíveis; carros elétricos e autônomos; computação quântica; e residências inteligentes.

“O mundo está na palma da nossa mão e falta muita regulamentação, mas não há como retroceder. A tecnologia eliminou as fronteiras e existem muitas ferramentas sendo desenvolvidas para atender às necessidades de diversas áreas da nossa vida. Mas precisamos ter a consciência de não nos distanciarmos da vida real, porque somos seres gregários. A neurociência, por exemplo traz ferramentas para que ampliemos essa nossa consciência e nos mantenhamos presentes na vida real”, destacou Marielva Andrade Dias.

A vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo destacou que o homem se diferencia da máquina porque a máquina precisa ser ensinada pelo homem. Dessa forma, o homem precisará se desenvolver ainda mais em áreas em que a máquina não conseguirá aprender sozinha.

“Cabe a cada um de nós o aperfeiçoamento da nossa capacidade de transferir conhecimento de um contexto para o outro. A neurociência estuda o funcionamento do cérebro e suas relações. O cérebro faz de tudo para manter padrões, para ter segurança com a finalidade de economizar energias, com rotinas. Assim, conhecer o funcionamento do nosso cérebro é fundamental para a tomada de decisões. Temos que ser mais humanos do que imaginamos. Temos que dar um tempo maior entre o estímulo e a resposta, investir em autoconhecimento para poder entregar o melhor. Nas instituições essa consciência modifica comportamentos e melhora a qualidade de vida no trabalho e na vida”, ressaltou Marielva Andrade Dias.

No que se refere à liderança, a vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo falou sobre a importância dos hábitos saudáveis no ambiente de trabalho: “Líderes tóxicos mexem com todo o corpo funcional. A consciência do funcionamento do cérebro nos dá a criatividade necessária para encontrarmos soluções e nos libertarmos da toxicidade. Por isso é importante selecionar o que vemos, ouvimos e experimentamos. O líder impacta toda a instituição. Um líder que consegue engajar os colaboradores e mantê-los motivados é o líder que mantém o ambiente de trabalho leve e produtivo”, disse.

Para Marielva Andrade Dias, a liderança influencia a estratégia das instituições: “Precisamos aproveitar o que a tecnologia tem de melhor, para entregar a produtividade que o cidadão espera de nós. Manter o foco no ser humano que depende de nossos serviços. A tecnologia, por si só, não é mocinha e nem vilã. É necessário que nos aperfeiçoemos como seres humanos, para estarmos em equilíbrio, e usar a tecnologia como aliada para a tomada de decisões, sempre com o foco no que é bom para a sociedade”, pontuou.

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