Parceria entre COJUR e EJUD promove formação em Justiça Restaurativa

Publicado por: Rodrigo Araújo

 
 

Segue com êxito o módulo de estágio prático supervisionado da segunda turma de Formação de Facilitadores em Justiça Restaurativa – Círculos de Diálogo e Construção de Paz, promovido pelo Comitê de Gestão Institucional da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (COJUR/TJ-PI) e realizado pela Escola Judiciária do Piauí (EJUD). A turma é composta por alunos das comarcas de Teresina, Parnaíba e região.

 

Núcleo de Justiça Restaurativa (NUJUR) – Teresina

A formação, que contou com módulo teórico realizado em formato telepresencial, continua agora com o módulo de estágio prático no formato presencial. Com esta iniciativa, o COJUR/TJ-PI reforça e amplia a capacidade do Judiciário piauiense em avançar as ações do Projeto Justiça Restaurativa nas Escolas, inicialmente nas comarcas polo do Projeto, Teresina e Parnaíba, a partir das quais este se estenderá a todo o estado, com operadores restaurativos qualificados e em quantitativo suficiente para este alcance.

 

NUJUR – Parnaíba

Base para uma nova concepção de Justiça e de educação para a vivência do valor cidadania, a Justiça Restaurativa é um prisma através do qual se olha o passado e se reflete criticamente o presente, levando em consideração o futuro restaurado. “A cada encontro tenho mais certeza de que somos seres transformadores de pessoas, momentos, lugares, e também de nós mesmos”, declara a aluna Maria José Viana, acrescentando que os encontros a ajudam a terminar a semana de maneira mais leve.
 

Para Ariadna Gonçalves Cavalcante, diretora do Centro de Ensino de Tempo Integral (CETI) Solange Viana, polo do Projeto em Teresina, a prática dos círculos restaurativos está sendo de grande importância. “Com ela me sinto mais preparada para agir de modo mais assertivo para a construção de um ambiente de paz a partir de um diálogo que busca uma conexão com valores, acolhimento das emoções e respeito as vivencias de cada um dentro do ambiente escolar. Essa proposta com certeza fortalecerá o tratamento adequado de conflitos de forma mais efetiva, já que não fica restrito ao ambiente interno da escola, mas leva em conta e alcança as famílias e a comunidade”, explica.

 

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